depois de mais de três anos e quase 30 mil page views, me perguntei até onde esse não-anonimato me agrada. sinto falta do tempo em que eu escrevia tudo que passava pela cabeça sem receio de que fossem usadas contra mim por pessoas que estão próximas. de todos os trocentos blogs que já tive, esse é o que mais durou. mas será que não é hora de voltar escrever pra um ou dois estranhos que me acham no google ou pelo sistema “random” do blogger? esse sempre foi o propósito da coisa, escrever pra mim, não pra vocês. e agora eu me podo porque vocês estão aqui, todos os olhos curiosos que me veem e sabem quem eu sou, e personificam meus personagens, se sentem ofendidos por coisas que as vezes sequer tem um destinatário.

boa parte do que já foi escrito aqui não tinha destino. não foi pra a, b ou c. aliás, todas as letras do alfabeto sempre consideraram minhas coisas como direcionais. pois bem, muito do que sai aqui não foi visto nem vivido, foi imaginado, como se eu estivesse escrevendo histórias do meu personagem, daquele livro que eu nunca cheguei a escrever, you know? duvidem de mim. duvidem de tudo. eu sou half verdade, half imaginação. duvidem de mim, desse blog e dos seus olhos, sempre.

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